sábado, 17 de outubro de 2015

Oficina "Corpo nos Espaços, Espaços no Corpo" | Festival Feminista do Porto | 25/10/2015


A Associação Espaços, no âmbito do Festival Feminista do Porto, vem desafiar à participação na oficina: "Corpo nos espaços/Espaços no corpo", que irá ter lugar no Sabiamente - Centro de Estudos, no dia 25 de Outubro, Domingo, entre as 16h e as 18h (Rua da Alegria, 299, 4000-044 Porto).

Nesta oficina, procuraremos criar um espaço vivencial para o corpo, através de exercícios corporais, em parceria com a artista e performer Manuela São Simão, ao mesmo tempo que nos propomos refletir, sentir e experimentar em torno da questão do corpo na sociedade contemporânea e sobre o seu papel na intervenção e mudança.

Agradecemos a inscrição gratuita para: espacos.projetos.alternativos@gmail.com
(limitada a 25 participantes)

Vem “dar corpo” a esta oficina!

quinta-feira, 30 de abril de 2015

7 maio | Ciclo “Educação, Resistência e Ação” | "Movimentos Populares e Educação Popular no Brasil"


Temos o gosto de informar que no dia 7 de Maio, pelas 18 horas, terá lugar a próxima sessão do ciclo Educação, Resistência e Ação, ciclo que a ESPAÇOS tem vindo a co-organizar com o Instituto Paulo Freire de Portugal, o Centro de Recursos Paulo Freire e o Centro de Investigação e Intervenção Educativa da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto.

André Ferreira irá dinamizar esta sessão e intitulou a conferência de Movimentos Populares e Educação Popular no Brasil.

André Ferreira é professor na Universidade Federal de Pernambuco e dirige, atualmente, o Centro Paulo Freire- Estudos e Pesquisas. Tem larga experiência na área dos movimentos populares e educação.


GIULIA LAMONI | FRANCESCA RAYNER | Debate e Pensamento | GENDER TROUBLE | 5 maio 2015 às 18H30 | Teatro Maria Matos | Lisboa | Moderação João Pereira

O Teatro Maria Matos apresenta um ciclo chamado GENDER TROUBLE, composto por oito espetáculos, cinco conferências e dois workshops dedicados ao tema do género. Todo este ciclo foi pensado para académicos e público em geral interessado nestes temas, aproximando questões da sociedade civil ao teatro. O nome celebra precisamente o livro homónimo de JUDITH BUTLER, que virá ao Teatro Maria Matos no dia 2 junho.

Este ciclo começa com a conferência de GIULIA LAMONI e FRANCESCA RAYNER, moderada por JOÃO PEREIRA, associado da Espaços.



GENDER TROUBLE
performance, performatividade e política de género
5 maio a 24 junho

Vinte e cinco anos após a sua publicação, em 1990, o livro Gender Trouble. Feminism and the Subversion of Identity da filósofa Judith Butler continua a marcar não só a investigação académica, e os movimentos feministas e LGBTQI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trangénero, Queer e Intersexo), como também a criação artística. Gender Trouble reconfigura o pensamento e as formas de ação em torno do género e das sexualidades, revolucionando os Estudos de Género, os feminismos contemporâneos, os Estudos de Performance e o desenvolvimento da teoria queer, pelo reposicionamento conceptual do género como performatividade. Butler afirma que o género não é uma categoria ontológica, mas que “se faz”, que “se constrói”, que é, em última análise, performance. Significa isto que o género não exprime uma “verdade” interior, sendo antes o resultado de um conjunto de atos e gestos reiterados, cuja cristalização confere uma aparência de um núcleo interno, de substância.

Butler parte da análise de performances drag, e da imitação de género aí em jogo, para pensar as performances de género, sugerindo que qualquer processo de assunção de uma identidade de género implica uma imitação de gestos em que não há original que possa ser imitado. Daí que a autora acrescente que, além de performática, existe uma dimensão paródica nos processos de aquisição de expressões de género.

Ao definir o género como performatividade, Butler mina a distinção entre género e sexo, afirmando que o próprio corpo é já uma construção cultural, na medida em que os discursos sobre o corpo, a sexualidade e o género definem o que é considerado corpo, os seus limites e o seu significado. Com este conceito, Butler questiona as normas institucionais, legais e culturais que estabelecem uma coerência discursiva entre sexo, género e desejo. Por outras palavras, Butler desafia o pressuposto de que existe uma correspondência entre um sexo específico, uma determinada identidade de género e um desejo pelo “sexo oposto”. Segundo a filósofa, essa coerência não é mais do que uma ficção, disfarçada de lei natural, criada no quadro de uma heterossexualidade hegemónica que legitima e aprova a heterossexualidade através da desaprovação da homossexualidade.

A forma de resistir às normas de género faz-se por via de performances subversivas de género, que desestabilizam esta equação sexo/género/desejo; por exemplo, performances em que o sexo e o género não correspondam ou em que a hegemonia da heterossexualidade é contestada. Através das performances podemos observar como os géneros são produzidos e reconhecidos como corpos e, em simultâneo, perceber o modo como artistas criticam a criação de corpos dóceis e a ficção do binarismo hegemónico de género. Assim, o Teatro surge como um espaço privilegiado para observar e debater a performatividade de género mas também para experimentar performances subversivas de género, algo que esperemos que seja proporcionado pelo leque diversificado de debates, espetáculos, intervenções artísticas eworkshops incluídos neste ciclo dedicado aos 25 anos de Gender Trouble.

Salomé Coelho

Curadoria: Salomé Coelho e Mark Deputter com Andreia Cunha, Laura Lopes e Sezen Tonguz
Gender Trouble é um projecto House on Fire com o apoio do Programa Cultura da União Europeia


SALA PRINCIPAL | DEBATE E PENSAMENTO | 18H30

Giulia Lamoni > AUTORRETRATO COLETIVO: ALGUMAS NOTAS SOBRE AS RELAÇÕES ARTE/FEMINISMOS

A partir de uma reflexão sobre o que poderá significar hoje a articulação de posicionamentos feministas na escrita da história e crítica de arte ― impulsionada por textos de Lucy Lippard, Carla Accardi e Nelly Richard ―, esta intervenção vai repercorrer alguns momentos particularmente significativos para as relações entre arte e feminismos na Europa, Estados Unidos da América e América Latina, tentando pensar a sua possível operacionalidade no presente.

Francesca Rayner > PERFORMANCE E PERFORMATIVIDADE

Por sua vez, Francesca Rayner apresenta Performance e performatividade, um olhar sobre o trabalho performativo de Mónica Calle, artista que tem desafiado consistentemente construções de identidade sexual, família, sociedade e cânone teatral.

Moderador: João Pereira

ENTRADA LIVRE (sujeita à lotação da sala) mediante levantamento de bilhete no próprio dia a partir das 15h ● em português

As conferências serão transmitidas em direto em streaming:
live.fccn.pt/tmm/conferenciasgendertrouble




segunda-feira, 20 de abril de 2015

Ciclo “Educação, Resistência e Ação”: “Engaged teachers for education and change”

Temos o gosto de informar que no dia 30 de abril, pelas 17.30 horas, terá lugar a próxima sessão do ciclo “Educação, Resistência e Ação”, ciclo que a ESPAÇOS tem vindo a co-organizar com o Instituto Paulo Freire de Portugal, o Centro de Recursos Paulo Freire e o Centro de Investigação e Intervenção Educativa da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto.


Yvonne Leeman irá dinamizar esta sessão e intitulou a conferência de “Engaged teachers for education and change”.
Yvonne Leeman é socióloga da educação, com enfoque particular sobre as relações interétnicas, questões de diversidade e desenvolvimento da identidade profissional dos professores.
É  investigadora sénior do SCO-Kohnstamm Institute e professora da Universiteit van Amsterdam e na Windesheim University, Zwolle. É coordenadora da network 7 – justiça social e educação intercultural –  da EERA (European Educational Research Association). 

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Ciclo “Educação, Resistência e Ação”, EDUCATION WITHOUT WALLS: Adventures in a german forest kindergarten

Temos o gosto de recordar que no próximo dia 23 de fevereiro de 2015, segunda-feira, irá ter lugar às 17 horas, mais uma sessão do Ciclo “Educação, Resistência e Ação”, ciclo que a ESPAÇOS tem vindo a co-organizar com o Instituto Paulo Freire de Portugal, o Centro de Recursos Paulo Freire e o Centro de Investigação e Intervenção Educativa da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto.

Esta sessão, intitulada "EDUCATION WITHOUT WALLS: Adventures in agerman forest kindergarten"  será animada por Gerrit Schustert, formado em arquitetura e em educação de infância. 

Gerrit Schustert irá discutir a relação espaço/ambiente dando forma à educação. Irá ilustrar a sua apresentação relatando uma experiência num jardim de infância que se localiza numa floresta.


Será, certamente, uma sessão muito original, que não certamente não quererá perder.