Todos os dias um homem (também podia ser uma mulher)
passeava à beira mar e encontrava estrelas-do-mar sobre a areia. Pegava nelas
(pela mão) pacientemente, uma após outra e devolvia-as à maré.
Outro homem (também podia ser outra mulher) observava-o de
uma janela. Depois de vários dias a observar esta rotina, resolveu descer e
abordá-lo.
- Ó homem (também podia ser uma mulher), o que é que você
anda a fazer?
- O que você vê - Respondeu-lhe o outro homem (também podia
ser outra mulher…) - Estou a devolver as estrelas ao mar. Se as deixarmos abandonadas
na praia – explicou - morrem secas na areia.
- Você imagina os milhões de estrelas-do-mar que morrem diariamente
‘secas na areia’? – Perguntou o segundo homem (que também podia ser uma segunda
mulher), talvez com algum desdém...
- Sim, é mesmo por isso que devolvo ao mar todas as que
apanho!
Estávamos a falar de educação, de escola e de investigação com a escola, num seminário organizado
pelo Observatório da VIda nas Escolas (OBVIE). Era um sábado de sol.
Agradecemos ao Albino e a todas as mulheres e homens que
acreditam que a mudança é possível. SIM! Está também nas nossas mãos e estamos
a fazê-la AGORA.
Olá Eunice.
ResponderEliminarFicou muito bem a história, contada assim por ti.
Mantém o essencial - poderemos não salvar todos os alunos mas, para aqueles a que acedemos, podemos fazer a diferença.
Foi um gosto. Até um destes dias.
[Albino, aka tsiwari ]