quinta-feira, 28 de março de 2013

Palestra "Sindicalismo e Cidadania"


Comemoração do Centenário"ASSOCIAÇÃO DE CLASSE DOS ENFERMEIROS DE AMBOS OS SEXOS DO PORTO”

A Associação de Classe dos Enfermeiros de Ambos os Sexos nasceu no Porto, em 03 de Outubro de 1913, chegando ao século XXI como Sindicato dos Enfermeiros. Por isso, um pouco por toda a cidade, poderá viver O Tempo, O Momento e O Movimento partilhando com as/os Enfermeiras/os todos os acontecimentos previstos de Janeiro a Outubro. A si, portuense ou visitante convidamo-la/o a envolver-se, durante o ano 2013, nas comemorações do Centenário de uma das primeiras associações profissionais, como forma de tributo a todos os que lutam ou lutaram ao lado de cada cidadão, na saúde ou na doença, na defesa dos Direitos dos Trabalhadores e que fazem ou fizeram da solidariedade e profissionalismo uma forma de exercer a cidadania.


No âmbito das comemorações do centenário da “Associação de Classe dos Enfermeiros de ambos os sexos do Porto”, realizou-se uma palestra sobre Sindicalismo e Cidadania, no dia 28 de Março de 2013, às 18h, na Junta Freguesia Bonfim (Campo 24 Agosto, Porto) com a presença de:


            Orador/as:   Manuel Carlos Silva (Universidade do Minho)
                    Clara Quental (UGT, União Geral de Trabalhadores)
                    Cláudia Múrias (Universidade do Porto/Associação Espaços)

Moderadora:  Paula Maia (Sindicato dos Enfermeiros)
 

Partindo das comunicações anteriores, Cláudia Múrias, abordando a sua experiência enquanto interventora social e dirigente associativa e os seus estudos realizados no Centro de Psicologia da Universidade do Porto, responsabilizou a globalização neoliberal atual, e a crise de emprego por ela criada pelas dificuldades do movimento sindical recrutar novas pessoas dentro do mercado laboral, relembrando que a narrativa da importância da defesa dos direitos individuais contrapõe-se aos direitos coletivos que os movimentos sociais tanto têm defendido à custa de muitas lutas, reivindicações e manifestações, recorrendo por vezes ao direito à greve para evitar ver Direitos - que querem - Garantidos serem diminuídos. Desta forma, as pessoas deixam de querer ser sindicalizadas, lutando pela sua inclusão nas ordens profissionais, passando muitas vezes a enquadrar-se enquanto profissionais liberais. O debate foi aceso, com diversas intervenções das pessoas presentes, entre conceitos e práticas sociais opostas, como a democracia representativa e a gestão da polis e a democracia participativa  e a participação na civitas.

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